domingo, 1 de maio de 2016

Kuala Lumpur, Malásia


Desembarcamos em Kuala Lumpur (KL) às 6h. Na própria estação em que chegamos, pegamos um trem até Putra, a estação próxima de onde mora o José, um colombiano que o Mauricio conheceu em San Francisco e se ofereceu para nos hospedar. Ele está morando em KL faz pouco mais de um ano e foi nosso anfitrião durante nossa curta estadia na cidade.

Estávamos cansados da viagem, fazia muito calor e a poluição estava em níveis altíssimos. Com tudo isto, resolvemos pegar leve, conhecer apenas as redondezas e comer alguma coisa local.

Petronas Towers
À noite saímos com alguns amigos do José (um francês, uma local e uma brasileira). Fomos para o coração da cidade para ver de perto as torres gêmeas, também conhecidas como Petronas Towers. Elas são o principal cartão postal da cidade. Por muito pouco não conseguimos ver direito, pois nos dias que estávamos lá, a poluição estava tão forte que uma camada de fumaça (poluição) bloqueava a visão dos prédios mais altos. Quando chegamos lá a poluição tinha dado uma trégua e graças à boa iluminação das torres foi possível ver de perto esta obra fantástica. Jantamos em um restaurante local atrás das torres, de onde a vista era muito melhor e sem aqueles milhares de turistas com seus inconvenientes "paus de selfie". Sorry, não tem como gostar disto...




Batu Caves
No dia seguinte fomos até Batu Caves, um dos mais populares templos hinduísta fora da Índia. Para chegar lá é só pegar o metrô e descer na estação final que leva o nome da caverna. A entrada é gratuita e, assim como na maioria dos templo que já visitamos, a vestimenta deve ser respeitada. Pelo menos para as mulheres a exigência sempre é maior. Os joelhos devem estar cobertos, já em relação aos ombros, eles não ligam muito, regatas estavam liberadas. 
Logo que chegamos lá, encontramos o casal de irmãos iranianos que havíamos conhecido uns dias atrás no nosso trajeto da Tailândia para a Malásia. Aproveitamos a companhia para visitar a caverna e conversarmos um pouco mais. Subimos os 272 degraus até o topo e durante a nossa subida encontramos muitos macacos pela escadaria. Uns brincando e outros muito sérios em busca de comida, prontos para atacar as mochilas dos turistas. Tentamos desviar o máximo que dava, pois já tivemos outras experiências não muito boas com eles roubando nossos lanches. Hahahaha
No topo da escadaria é onde fica a caverna de fato, ela é enorme! Dentro há diversos locais de oração. Estava muito calor, ficamos alguns minutos lá para descansar e nos prepararmos para a descida. Havia uma outra caverna, totalmente escura, com visita guiada, porém a entrada era paga, cerca de 15 dólares. Não estávamos muito dispostos a pagar tudo isto e como nossos amigos também não estava, acabamos não entrando.











Little India
À noite saímos para jantar com o mesmo pessoal da noite anterior, estava bem divertido. Desta vez fomos até o bairro indiano (Little India), pois queríamos provar um prato típico (banana leaf) onde o arroz é servido na folha de bananeira com alguns acompanhamentos. Mas no restaurante que fomos, já tinha acabado. Acabamos comendo qualquer coisa do menu indiano que nem sabemos o nome, mas que era apimentado demais! Tinha arroz, tinha camarão, tinha cordeiro e tinha MUITA pimenta!



Changkat
Para fechar a noite, fomos para o bairro Changkat, onde se concentram os barzinhos, restaurantes e pubs de KL. Passamos por diferentes bares, até finalizarmos em um bar colombiano onde havia música ao vivo e até nos fez lembrar do Brasil, pois volta e meia tocava alguma música brasileira. A Malásia é um país muçulmano e teoricamente a venda de bebida alcoólica é proibida. Na prática é um pouco diferente. Bebida alcoólica é permitida, porém somente para turistas e em contra partida, é absurdamente cara. Um pint de cerveja ou uma longneck custam cerca de 10 dólares! Um absurdo tanto para locais quanto para estrangeiros, pois nos países ao redor, uma cerveja não passa de 2-3 dólares. No final das contas o deus chamado US Dollar fala mais alto, o bairro inteiro é uma zona liberada para o consumo de álcool, inclusive para locais.

No dia seguinte acordamos tarde, saímos para almoçar em um shopping próximo ao apartamento onde estávamos. Ao voltarmos caiu uma tempestade! Ficamos esperando a chuva amenizar um pouco, mas não teve jeito, tivemos que encarar o aguaceiro. Depois de malas prontas, partimos para o aeroporto. O aeroporto principal de KL fica longe da região central, cerca de 60 km. Tem um trem que faz este trajeto em 25-30 minutos, mas o preço é meio salgado. Como estávamos com tempo, fomos de ônibus mesmo, que custa 1/4 do valor.  Levamos 1:15h. O ônibus era confortável e a viagem até lá foi tranquila.

Foi uma breve passagem por KL, mas assim que visitarmos Filipinas e Indonésia, retornaremos para ver um pouco mais da cidade :)

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