segunda-feira, 20 de junho de 2016

Singapura


Chegamos em Singapura já no final da tarde e fomos direto para a casa do Kuni, um japonês que conhecemos pelo Couchsurfing. Ele mora em Singapura a mais de 20 anos e conhece muito do país. Ele e sua esposa Jeni, uma local, nos receberam com um belo jantar. Comemos e ficamos conversamos com nossos anfitriões. Ficamos impressionados com a quantidade de pessoas que eles já hospedaram pelo CouchSurfing: mais de 1200!!! A grande maioria foram alemães e argentinos. Nós fomos os brasileiros números 43 e 44 que eles hospedaram   =)
O Kuni é apaixonado pela Argentina e a cultura dos hermanos. Matamos até a saudade de tomar chimarrão, pois ele tem "mate" em casa e toma todos os dias.


A esposa dele, apesar de não ser japonesa, tem várias roupas japonesas tradicionais (yukata) que ela aluga para eventos ou festas a fantasia. Ela perguntou se queríamos provar e é claro que aceitamos! Tem toda uma preparação e o jeito correto de vestir, como fazer o laço, como fechar, etc. Ela nos explicou tudo e acho que aprendemos direitinho. A roupa é confortável, mas é bem quente, não favorecendo o uso em países tropicais como Singapura ou qualquer outro do sudeste asiático.



Até poucos anos atrás, 51 para ser exato, Singapura fazia parte da Malásia, até que alguns revolucionários viram que havia possibilidade do local se estabelecer e se desenvolver por conta própria e resolveram tornar-se independentes, com todo o apoio da Grã-Bretanha. Talvez a melhor decisão que podiam ter tomado. Hoje Singapura é um país rico e desenvolvido, com a maior concentração de milionários por metro quadrado da Ásia, e uma das maiores do mundo, bem diferente do resto do sudeste asiático.
O custo de vida é bem alto. Moradia, transporte e alimentação são custos que pesam bastante no dia-a-dia dos moradores. Sabendo disso, resolvemos ficar apenas 4 dias por lá e explorar o máximo que desse nesse curto espaço de tempo.





Museu Indiano
Localizado na Little India, o bairro indiano de Singapura, o museu conta um pouco da história do povo indiano e sua trajetória na formação da cidade/país. Fizemos a visita guiada, que ocorre diariamente às 11:00h. Foi interessante conhecer um pouco mais da cultura deles. Mas o museu em si é pequeno, e se não fosse a visita guiada, acho que não seria tão legal. 






Buddha Tooth Relic Temple and Museum
Localizado próximo à Chinatown, o templo/museu budista tem muitos traços e influências da cultura chinesa. Lá também conseguimos fazer a visita guiada, que ocorre todos os dias às 14:00h. Foi um pouco cansativo, pois foram 2 horas de caminhada e explicações dentro do templo. Passamos pelos 4 andares conhecendo um pouco mais da história por trás de cada detalhe envolvido na construção do mesmo. No andar mais alto fica a relíquia que deu origem à construção e que dá nome ao templo. A relíquia é um dente gigante e fica exposta em um altar de ouro. Ela foi achada por um monge em Myanmar e os budistas, daquele templo, acreditam ter pertencido ao Buda. Os que não acreditam na história, dizem que é apenas um dente de boi.





Gardens
Os famosos jardins de Singapura parecem ter saído de um filme de ficção científica ou como muitos chamam, as árvores do filme Avatar. As enormes "árvores" construídas pelo homem servem para regular o microclima, captar água da chuva e até gerar energia elétrica. Durante o dia as árvores chamam atenção pelo tamanho e formato, mas é durante a noite que elas se transformam em um verdadeiro espetáculo.
Assistimos ao show de sons e luzes (ocorrem diariamente às 19:45 e 20:45). Durou cerca de 15 minutos e valeu a pena. A entrada é gratuita, a menos que você queira andar nas passarelas quase no topo das árvores, aí é preciso comprar um ingresso (senão me engano, algo em torno de 20 dólares) que também dá direito a outras atrações do jardim. Ficamos apenas na parte inferior (gratuita), mas mesmo assim a visão é completa e vale a pena.






Marina Bay 
Talvez seja o ponto mais visitado de Singapura. É nessa região que concentram-se o maiores e mais caros hotéis da cidade. O mais famoso de todos, leva até o nome do lugar Marina By the Bay, é onde fica aquela piscina com borda infinita. Até poucos meses atrás qualquer pessoa (que estivesse disposta a pagar uma taxa) podia acessar a área da piscina, atualmente está liberada apenas para hóspedes. Lá também há show de luzes e sons, que ocorrem diariamente as 20:00 e 21:30 (sexta e sábado há uma seção extra as 23:00). Pelo que tínhamos lido a respeito esperávamos mais do show. Bom simples e curto, cerca de 15 minutos. Mas vale a pena dar uma conferida, é de graça mesmo e ainda dá pra aproveitar o visual da cidade durante a noite.





Chinatown 
A Chinatown mais limpa e organizada que já visitamos até hoje. O bairro é grande, assim como a quantidade de chineses em Singapura, já que os mesmos fazem parte da composição e construção do país. Para quem gosta de comprar souvenirs de viagens, este é o lugar mais indicado. É possível comprar e comer de tudo por aqui. São várias ruas com lojas e feiras amontoadas uma por cima da outra. A Chinatown representa bem a diversidade de Singapura e talvez seja um dos únicos lugares do mundo onde você encontrará uma mesquita muçulmana, um templo hindu e um templo budista praticamente um do lado do outro.




Encontro "Em algum lugar do mundo"
Desde que iniciamos nossa jornada mundo a fora temos lido bastante matérias de outras pessoas que, assim como nós, resolveram largar suas rotinas no Brasil e viajar o mundo. Em Singapura conseguimos encontrar um casal, o Caio e a Adriana do blog "Em algum lugar do mundo".
Eles embarcaram na mesma época que nós, com roteiros e propósitos diferentes, mas com certeza eles vêm aproveitando tanto quanto nós esta vida fora dos padrões. Foi muito legal trocar experiências e conhecer um pouco mais das histórias deles.

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