sábado, 26 de março de 2016

Chiang Rai, Tailândia


Depois da nossa saga para chegar em Chiang Rai, não tínhamos ânimo para fazer mutia coisa naquele dia. Saímos à noite para jantar e acabamos aproveitando para conhecer o Walking Market, uma feira ao ar livre, que acontece aos finais de semana e onde se vende de tudo: roupas, sapatos, artesanato e comidas de todos os tipos. Estava tendo shows de música local, foi muito legal assistir os locais dançando e aproveitando a noite. De quebra ainda matamos a saudade do PadThai, o prato mais conhecido da Tailândia.
Walking Market



Padthai - O prato mais popular da Tailândia
No dia seguinte saímos para procurar alguns passeios, mas nem nos demos conta que já era muito tarde para isto. Os City Tours saem geralmente às 8:30h e retornaram às 16:30h. Havia disponibilidade apenas para o dia seguinte ou caso optássemos por ir naquele dia mesmo, teríamos que fazer um passeio privado. Como não queríamos perder o dia todo e o passeio privado estava fora dos nossos planos ($), optamos por alugar uma motinho e montar nosso próprio roteiro pelas principais atrações de Chiang Rai.

Karen Hill Village
Localizado fora da região central da cidade, chegar lá não foi tarefa fácil. Levamos quase uma hora. Não havia sinalização alguma pelo caminho (não em inglês pelo menos). Nos perdemos 2 ou 3 vezes (em uma delas acabamos parando em uma plantação de abacaxi), mas depois de pedir informação e com a ajuda do Here Maps, chegamos na vila. A entrada custa 300 bahts (pouco menos de 10 dólares) e dá direito à visitação nas 5 vilas (Long Neck, Big Ears, Lahu, Yao e Ahka). Cada vila abriga uma tribo diferente. As tribos são oriundas das montanhas do sul da China, Myanmar (antiga Burma) e do próprio norte da Tailândia. Cada uma tem suas próprias características culturais como crença, vestimentas e ornamentos. A mais famosa de todas é a Karen, conhecida mundialmente como Long Neck Tribe, a tribo das mulheres de pescoço longo. Fotos são permitidas, apesar de termos nos sentido meio desconfortáveis com a situação. Sempre tentávamos conversar com eles e entender um pouco da história e da cultura (apesar da dificuldade do inglês) para então pedir para tirar uma foto. Em contrapartida, vimos vários turistas que pareciam pouco se importar. Simplesmente paravam do lado, tiravam uma foto e já partiam para outra, sem sequer olhar para as pessoas ou agradecer. Ficamos constrangidos com tal comportamento. Depois até pensamos que o povo da vila deve estar acostumado com esse tipo de coisa, pois não expressavam muito desgosto com isto.


Perdidos no meio da plantação de abacaxi :)





Long Neck Village




Black House Museum
Pense em um lugar estranho, com animais empalhados, dentes, chifres e peles de animais por todos os lados. Assim resumiríamos essa mistura de museu, casa e estúdio de arte. A obra principal, ao qual nomeia o museu, fica localizado logo na entrada. É uma construção no mesmo estilo arquitetônico dos templos budistas, porém todo negro. O tamanho e beleza impressionam e apesar de parecer um templo, não há nenhuma ligação religiosa. Ao longo do vasto jardim há outros 40 locais de exposição nos mais variados tamanhos e formatos. A entrada é gratuita e fica localizado em uma região próxima da Karen Hill Village.







Templo Branco (White Temple)
É o principal atrativo de Chiang Rai e um dos mais conhecidos de toda a Tailândia. Muitos turistas vão até a cidade apenas para vê-lo de perto. Quando chegamos lá entendemos o motivo. O templo é realmente lindo. Um dos mais belos que vimos até hoje. Parece um castelo de cinema ou de um desenho da Disney. Apesar de ter sido parcialmente destruído por um terremoto em 2014, não há nenhum sinal do ocorrido, foi totalmente restaurado e atualmente está em fase de ampliação. É perceptível que cada detalhe foi minimamente cuidado para que tudo ficasse perfeito. A entrada é gratuita e o código de vestimenta deve ser respeitado. 







Final de tarde no White Temple



Nigth Bazaar
Feirinha ao ar livre no mesmo propósito da Walking Market, porém essa, ocorre diariamente. Há apresentação de músicas e danças locais. Para quem estiver com fome, existem 2 praças de alimentação, uma apenas com comida local e a outra com comida ocidental. 






Chiang Rai Beach
Não é uma praia de fato, pois a cidade fica no meio das montanhas bem longe do oceano, mas sim uma área verde cortada pelo rio Kok, onde há vários quiosques e locais para descanso. Passamos lá no dia de ir embora pela manhã bem cedo e estava vazio. Acreditamos que deve começar a receber mais turista à tarde, quando o calor aumenta.




Depois de rodar bastante por dois dias, devolvemos a motinho e fomos para a rodoviária pegar o ônibus para Chiang Mai. A rodoviária central, apesar de estar em obras, continua em operação. Não é necessário ir até o terminal 2 (que fica bem afastado do centro). Pegamos o Green Bus até Chiang Mai e a viagem foi excelente. Ônibus confortável, espaçoso e tinha até serviço de bordo! Ganhamos água gelada e bolachinhas :)

2 comentários:

  1. Que lindeza o White Temple!
    E como está sendo com a língua? Conseguem se comunicar em inglês?

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  2. Que legal que vc nos achou Mari :)

    Em relação ao inglês, tem lugares que é de boa, mas em outros... Nossa, chega a doer o ouvido tentando entender o que eles estão dizendo!! Mas como sempre, a boa e velha mímica sempre ajuda :)

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