Veneza, Itália

Conhecer Veneza era um sonho antigo. Acredito que esteja em 90% das listas de "lugares para se visitar". Tudo era muito parecido com o que imaginávamos e víamos nos filmes. Vielas e corredores que levam à praças e fontes. Canais estreitos com as gôndolas num vai e vem tão vagaroso que era como se o tempo passasse mais devagar para elas.

Chegamos na cidade no início da noite e por restrições orçamentárias nosso hotel não ficava em nenhuma das ilhas. Os hotéis das ilhas são bem caros, a maioria dos mochileiros e viajantes com orçamento mais reduzidos optam por ficar em Mestre, uma cidadezinha a 10 minutos de Veneza. Do centro de Veneza partem ônibus para Mestre e cidades ao redor o tempo todo. O serviço é 24h e custa $ 1,50. Estávamos cansados e com nossas mochilas nas costas, então resolvemos caminhar por perto e jantar em algum restaurante legal.

No dia seguinte levantamos cedo e decidimos explorar o emaranhado de vielas da ilha principal de Veneza. Tempo nublado, cara de chuva, pouca luz e mesmo assim rendeu boas fotos.

As gôndolas fazem a alegria dos turistas, não só daqueles que querem navegar em uma, mas também dos que querem apenas uma boa foto com a pequena embarcação de cenário. Sabíamos que o passeio era caro, mas estávamos em dúvida se valia a pena ou não. Vendo os outros turistas navegando pelos canais, nos fez refutar a ideia de pagar 80 Euros. Não vimos nenhum gondoleiro cantando igual nos filmes, os turistas todos encolhidos de frio e não pareciam muito animados.

Passamos pela Praça São Marcos, a principal de Veneza, onde fica a Basílica que leva o mesmo nome. E é de lá também que saem os barcos para as demais ilhas. No final do dia ainda fomos até o Museu de Vivaldi, também conhecido como museu da música.

Estivemos lá na semana do carnaval. A cidade estava toda enfeitada e vimos diversas pessoas fantasiadas como nos tempos antigos, com longos vestidos e máscaras.